domingo, 27 de março de 2011

Comida Viva

Você já sabe que consumir verduras frescas, grãos e sementes é um prêmio para a saúde e a silhueta. Agora, imagine um cardápio tão fresco e natural queos ingredientes – orgânicos, para o bem da Terra – ainda estão vivinhos na hora de comer. Assim é a comida viva, que prioriza o consumo de alimentos crus e grãos germinados. Para experimentar, não é preciso fazer nenhuma mudança radical em sua dieta do dia a dia. “Em vez de restringir demais, preferimos estimular a introdução de itens saudáveis.

Desse modo, o próprio corpo tende a fazer escolhas melhores a cada refeição”, explica o cirurgião Alberto Peribanez Gonzalez, doutor em microcirculação e nutracêutica (especialidade que estuda o poder curativo dos alimentos) e autor do livro Lugar de Médico É na Cozinha (Ed. Alaúde). Ele acredita que apenas os alimentos vivos são capazes de eliminar de forma eficaz resíduos e toxinas acumulados em nosso organismo.

Outra vantagem é o preparo rápido: basta um bom liquidificador, facas e peneiras. O fogão (usado apenas para amornar sopas e ensopados de vegetais) deixa de ser protagonista. “A digestão é mais fácil, o que contribui para aumentar a disposição, já que se gasta bem menos energia no processo digestivo”, explica Ana Branco, pesquisadora alimentar e pioneira da comida viva no Brasil. Para ela, que também é professora de desenho industrial na PUC-Rio, essa opção alimentar é uma espécie de arte. “Desperta os sentidos e a criatividade”, diz a mestra, que há 15 anos coordena o projeto Convivências com o Biochip, em que são investigados os poderes dos frutos da Terra.

“A s sementes germinadas são como um chip que concentra energia vital; daí vem o nome biochip. Antes, minhas oficinas eram procuradas para curar doenças. Hoje, muita gente vem porque realmente gosta. Já cheguei a formar grupos de 150 pessoas. Para quem não sabe cozinhar, então, é uma beleza. Por isso, atrai muitos homens e jovens em busca de vitalidade.”

Segundo Ana, depois de uma semana tomando suco verde enriquecido com brotos (veja a receita do Suco da Luz do Sol*), já é possível sentir a diferença. “Um copo de 300 mililitros supre as necessidades calóricas e proteicas por até três horas, diminui a acidez gástrica e regula o intestino”, completa o médico Alberto Gonzáles. Ela também recomenda experimentar e incorporar ao cardápio alternativas como o “canelone vivo”, cuja massa é feita com finas fatias de abobrinha crua, o que dá a mesma textura do macarrão al dente. No recheio, em vez de queijo, pasta de castanha-do-pará (veja no site esta e outras receitas).
A história do mineiro Flávio Passos, 27 anos, chef de cozinha, é considerada exemplar pelos adeptos dessa nova onda: ele revela que, quando garoto, consumia somente enlatados, batatas fritas, refrigerantes, chocolate, macarrão instantâneo e nada de alimentos naturais, como verduras e frutas, nem grãos integrais.

Costumava sentir tonturas, dores de cabeça e enjoos. Aos 15 anos, descobriu que estava com cirrose, grave doença do fígado. “Quando tive que cuidar da alimentação, percebi que era difícil cortar o que fazia mal e apenas acrescentei verduras, legumes e grãos integrais. Melhorei e, há anos, controlo a doença sem medicamentos”, comemora. Flávio acabou estudando nutrição e tornou-se professor de alimentação viva.
SUCO DA LUZ DO SOL
Ingredientes:
2 maçãs, sem sementes, em pedaços.
Um punhado de legumes e raízes crus, como cenoura, pepino, abóbora, abobrinha, nabo, inhame, quiabo, couve-flor, gengibre (para um toque picante) Um punhado de folhas verdes comestíveis, como couve, chicória, hortelã, almeirão, rúcula, agrião Um punhado de sementes de girassol germinadas (veja abaixo como germinar)

Preparo: Primeiro, coloque as maçãs na centrífuga. Junte os grãos germinados, em seguida as folhas, os legumes e a raiz. Beba imediatamente.
Obs. Prefira os orgânicos e varie sempre os ingredientes. A maçã equivale à água do suco e deve ser o elemento constante. Se quiser, pode acrescentar outras frutas, exceto melão e melancia. Não coloque água e regule o sabor a gosto: a maçã acentua o doce; folhas escuras, o amargo.

BROTO LEGAL
É possível fazer o suco verde sem os brotos, mas eles o enriquecem, pois concentram as qualidades nutritivas da planta. Ana Branco ensina a fazer a germinação:
1. Compre sementes cruas de girassol sem casca (vendidas em boas casas de produtos naturais).
2. Coloque de 1 a 3 colheres (sopa) das sementes em um vidro de boca larga. Cubra com água limpa.
3. Deixe de molho por uma noite ou, no mínimo, por oito horas.
4. Cubra o vidro com um pedaço de filó, prenda o tecido com um elástico e emborque o vidro para escorrer. Enxágue bem os grãos em água corrente. Escorra novamente.
5. Incline o vidro em um escorredor, em lugar sombreado e fresco. Deixe mais oito horas
6. Antes de comer ou adicionar ao suco, sempre lave os brotos em água corrente esfregando muito bem para eliminar todos os resíduos e gases tóxicos naturais da germinação.

FONTE: http://planetasustentavel.abril.com.br

sábado, 26 de março de 2011

Hora do Planeta

Sábado, dia 26 de março, das 20h30 às 21h30. Apague as luzes para ver um mundo melhor.

A Hora do Planeta, conhecida globalmente como Earth Hour, é um ato simbólico no qual todos são convidados a mostrar sua preocupação com o aquecimento global. É uma iniciativa global da Rede WWF para enfrentar as mudanças climáticas.

Durante a Hora do Planeta, pessoas, empresas, comunidades e governo são convidados a apagar suas luzes pelo período de uma hora para mostrar seu apoio ao combate ao aquecimento global.

Em 2010, a Hora do Planeta foi um sucesso absoluto, com recordes estabelecidos no mundo e no Brasil. Globalmente, 105 nações, 4.211 cidades e 56 capitais nacionais aderiram. Já no Brasil, mais de três mil empresas, 579 organizações, três governos e 98 prefeituras participaram do movimento simbólico de alerta contra o aquecimento global e em favor da conservação de ecossistemas terrestres e aquáticos.


As prefeituras de Salvador e Florianópolis confirmaram, na manhã desta sexta-feira, o seu engajamento na Hora do Planeta, que acontecerá amanhã, sábado, 26/3, de 20h30 às 21h30, com o apagar de luzes por uma hora, num gesto simbólico que chama para a reflexão sobre a questão ambiental e os desafios impostos pelo aquecimento global.

Com a assinatura dos Termos de Adesão das duas prefeituras, subiu para 17 o número de capitais engajadas no evento global organizado no país pelo WWF-Brasil.

No Brasil, 98 cidades, incluindo as capitais, já registraram formalmente a participação, indicando monumentos que terão suas luzes desligadas neste sábado, por uma hora, num gesto simbólico pelo planeta. Ao todo, 1.514 empresas e organizações se cadastraram no site www.horadoplaneta.org.br , que traz histórias e dicas sobre como participar, além de materiais promocionais como banners, filmes, cartazes, imagens, papéis de parede, protetores de tela e twibbons para twitter e facebook.

O WWF-Brasil incentiva as cidades participantes a se comprometerem com a conservação da natureza e a desenvolverem projetos que visem sua sustentabilidade ambiental. Ações de promoção do uso de meios de transporte menos poluentes e da coleta de lixo seletiva, criação de unidades de conservação, proteção das nascentes de água e cumprimento da legislação ambiental são alguns exemplos do que pode ser feito.

"A participação de pessoas, organizações e governos na Hora do Planeta é um gesto em direção à busca da sustentabilidade. Significa dizer que estamos preocupados e atentos ao processo de aquecimento global, e que queremos fazer a nossa parte pelo direito de nossos filhos e netos herdarem um planeta habitável”, afirmou Denise Hamú, secretária-geral do WWF-Brasil.

Minuto de silêncio – Neste ano de 2011, o primeiro minuto da Hora do Planeta será dedicado, em silêncio, às vítimas de recentes tragédias de fenômenos naturais como o terremoto e tsunami no Japão, que vitimaram mais de 10 mil pessoas, e também às vítimas das enchentes no Brasil nestes primeiros meses do ano. Os brasileiros, em todas as cidades, são convidados a guardar um minuto de silêncio em memória das vítimas de tragédias ambientais.

Evento âncora – Cidade âncora do Brasil no movimento global Hora do Planeta, o Rio de Janeiro terá, pela primeira vez, um evento aberto ao público, a partir das 19h, nos Arcos da Lapa, com a presença da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e do prefeito do Rio, Eduardo Paes. Os dois desligarão, simbolicamente, as luzes da cidade por uma hora a partir das 20h30, dando o início à participação do Brasil no movimento global. Após o minuto de silêncio, o público assistirá à apresentação das baterias da Mangueira, Portela, Grande Rio e União da Ilha, simbolizando a capacidade de organização e de superação do ser humano.

No Rio de Janeiro serão apagados os ícones Cristo Redentor, Pão de Açúcar, Igreja da Penha, Castelinho da Fiocruz, Monumento aos Pracinhas, Arcos da Lapa.

Brasília – A capital do país participa da Hora do Planeta com a adesão, confirmada formalmente ontem, quinta-feira (24/3), do governo do Distrito Federal. O compromisso foi assinado pelo governador Agnelo Queiroz, em cerimônia realizada no Palácio do Buriti. Também aderiram ao movimento, a Câmara Legislativa e a Frente Parlamentar em Defesa do Meio Ambiente, ambas do Distrito Federal. Em Brasília serão apagadas as luzes do Palácio do Buriti e Anexo, Memorial JK, Teatro Nacional, Catedral, Museu do Índio, Complexo Cultural da República e Ponte JK.

"Nossa cidade tem que ser o símbolo de sustentabilidade e tomar parte na luta pela defesa do clima, da preservação da água e das nossas riquezas naturais", ressaltou o governador Agnelo Queiroz.

"Estamos muito felizes com a adesão do Governo do Distrito Federal, porque a Hora do Planeta é um evento focado no amanhã. É um movimento global em que pessoas de mais de 130 países apagarão luzes, definindo metas para suas vidas, estabelecendo objetivos para a preservação da natureza e cumprindo esses compromissos durante o ano inteiro", declarou Denise Hamú, secretária-geral do WWF-Brasil.

A Câmara dos Deputados Federal e a Frente Parlamentar Ambientalista Federal aderiram na quarta-feira (23/3).

Capitais Brasileiras Participantes - Aracaju (SE), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Natal (RN), Palmas (TO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Paulo (SP), Teresina (PI) e Vitória (ES).

Novas adesões – O WWF-Brasil receberá até às 16h – hora de Brasília - deste sábado (26/3), os termos de adesão, oficializando a participação de municípios. Representantes de prefeituras podem aderir oficialmente o município enviando e-mail para: cidades@wwf.org.br

Apoio institucional - A Hora do Planeta conta com o apoio institucional da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e patrocínio do Banco do Brasil, Coca-Cola, Tim, HSBC e Rossi.

Hora do Planeta no mundo - Este ano, 13 novos países aderiram à Hora do Planeta. São eles: Jamaica, Uganda, Swaziland, Iran, Tajikistan, Chad, Azerbaijan, Gibraltar, Palestine, Suriname, Uzbekistan, Trinidad & Tobago e Lesotho. Já são cerca de 3.800 cidades, em 134 países, sendo 25 megacidades, entre as quais, Délhi, Mumbai, Buenos Aires, Moscou, Teerã, Istambul, Londres, São Paulo e Rio de Janeiro. Os sete continentes e todos os países que compõem o G-20 também estão representados.

FONTE: www.wwf.org.br